Nascido próximo ao rio Elabuéra, onde pescou e nadou desde criança, em um vilarejo pequeno onde nem se avistava a cidade, a poeira das estradas de chão sempre foram como guias para se saber o traçado do vento, e só assim ter certeza de quais lados do galpão deveriam ser tampados.
Antes de dormir, olhar se está tudo fechado, mesmo que na vila nunca se tivera problemas com assaltos, mais o cachorro poderia se escapar e fazer a festa enquanto todos estavam com o sono pesado depois de um dia inteiro de lavoura.
A luz da área, e a da frente sempre devem ser deixadas acessas, e mesmo assim ninguém ousaria desobedecer o pai de Martin, a luz sempre foi o começo de qualquer briga, a mãe de Martin sempre dizia que poderia ter comprado um calçado ou uma blusa melhor se tivessem economizado mais energia.
No pote feito de barro, com tampa remendada com um grude que pingou em cima do sofá, é que ficam as moedas que sempre sobram do armazém da esquina, onde sempre se leva uma nota inteira para comprar pães e as coisas que faltam em casa, já as moedas são para ajudar na igreja quando a cestinha da coleta passar.
Dormir cedo e acordar cedo, sem dar tempo para a preguiça, se ela ousar bater, algum aperto nos olhos, uma esfregada nas pernas ou uma coceirinha até pode ser feita, mais sempre atrás dos pés mais altos, para ninguém ver e se lembrar na hora de pagar as horas trabalhadas.
Martin viveu sempre assim, cantando no meio das plantações de trigo e mandioca, nunca deixou metade da raiz na terra, sabia exatamente como ir afrouxando a terra e de dar um puxão certeiro para colher a raiz inteira.
Os trigos, mesmo que por vezes tenha o cortado com seus fios, sempre foram como sua orquestra a ser ministrada, fazia sons em dia de vento e estralava em dias de sol, era um sinfonia onde Martin parecia se tornar o maestro daquela melodia lúdica e sincera.
Martin tem humildade, e simplicidade. Martin sonha em voar, e ter uma bola pra chutar, Martin quer ter uma namorada e ir na cachoeira com ela, Martin tem sonhos a realizar.
Antes de dormir, olhar se está tudo fechado, mesmo que na vila nunca se tivera problemas com assaltos, mais o cachorro poderia se escapar e fazer a festa enquanto todos estavam com o sono pesado depois de um dia inteiro de lavoura.
A luz da área, e a da frente sempre devem ser deixadas acessas, e mesmo assim ninguém ousaria desobedecer o pai de Martin, a luz sempre foi o começo de qualquer briga, a mãe de Martin sempre dizia que poderia ter comprado um calçado ou uma blusa melhor se tivessem economizado mais energia.
No pote feito de barro, com tampa remendada com um grude que pingou em cima do sofá, é que ficam as moedas que sempre sobram do armazém da esquina, onde sempre se leva uma nota inteira para comprar pães e as coisas que faltam em casa, já as moedas são para ajudar na igreja quando a cestinha da coleta passar.
Dormir cedo e acordar cedo, sem dar tempo para a preguiça, se ela ousar bater, algum aperto nos olhos, uma esfregada nas pernas ou uma coceirinha até pode ser feita, mais sempre atrás dos pés mais altos, para ninguém ver e se lembrar na hora de pagar as horas trabalhadas.
Martin viveu sempre assim, cantando no meio das plantações de trigo e mandioca, nunca deixou metade da raiz na terra, sabia exatamente como ir afrouxando a terra e de dar um puxão certeiro para colher a raiz inteira.
Os trigos, mesmo que por vezes tenha o cortado com seus fios, sempre foram como sua orquestra a ser ministrada, fazia sons em dia de vento e estralava em dias de sol, era um sinfonia onde Martin parecia se tornar o maestro daquela melodia lúdica e sincera.
Martin tem humildade, e simplicidade. Martin sonha em voar, e ter uma bola pra chutar, Martin quer ter uma namorada e ir na cachoeira com ela, Martin tem sonhos a realizar.
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1. As histórias de Martin não param por aqui.
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2 comentários:
Adorei conhcer um pouco de Martin, até porque um poco da vida dele tem haver com a minha ^^
acho que vamos nos dar muito bem...
heheheh...
beijOOO Tii ;*
Áh se vão!
:)
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